María Berasarte

“Curto e grosso: o álbum de estreia da basca María Berasarte é o melhor álbum de fado alguma vez gravado por uma voz estrangeira. E de longe, mesmo contando com experiências muito meritórias, como a da catalã Névoa.

E é o melhor não só pela intimidade que ela demonstra ter com a canção de Lisboa (“yo me siento portuguesa/ y también digo saudade”, canta em “Palabra Triste”), mas também pelos músicos excepcionais que a rodeiam neste projecto: José Peixoto (guitarra e direcção musical), Carlos Bica (contrabaixo), Filipe Raposo (acordeão) e ainda o uruguaio Guillermo McGill (percussão).

O resultado é um conjunto de 11 fados tradicionais requintadamente vertidos para castelhano, que nos põem a sonhar com tapas em plena Mouraria.

João Miguel Tavares”

Fonte: TimeOut

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