Aqui pela Wiz, vamos escrevendo a nossa História ajudando pelo meio a construir a História dos outros. Ou pelo menos, gostamos de pensar assim.

É por isso que sentimos um carinho especial quando temos a oportunidade de trabalhar com marcas enraizadas na cultura lisboeta. Foi esse o caso da Nomalism – que em tempos foi Multitecidos – a empresa têxtil que tem o epicentro em Campo de Ourique e que se alastra pelo resto da cidade por via dos seus afamados tecidos.

A recente mudança de nome e imagem deveu-se à necessidade de adaptação aos tempos modernos, e internacionalização da marca. Coube à Wiz contribuir para essa demanda com o que de melhor sabemos fazer: a loja online, que cumpre o importante papel de ser a extensão digital de um negócio bem tradicional.

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E se o negócio dos tecidos já tem a sua mecânica de compra própria, o tipo de clientes da Nomalism tem também hábitos de consumo que não poderíamos ignorar. Quem procura tecidos, sabe o que quer. Essa especificidade permite-lhe chegar a Campo de Ourique, pedir “um tecido azul com um padrão floral em tons de amarelo” e rapidamente ver correspondida essa necessidade. Por isso, como transportar tudo isto para a loja online? Como catalogar toda a infindável oferta de produtos da Nomalism? Um desafio exigente, bem ao gosto dos Wizards.

A solução passou pela criação de um site com design ultraminimalista para fazer sobressair o que realmente interessa: a qualidade e variedade de tecidos da marca. A navegação intuitiva e a criação de uma mecânica de pesquisa guiada por filtros, permitem ao cliente personalizar ao máximo a sua procura: um “tecido verde com desenhos de animais” com a mesma faclidade encontrada na loja física.

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Acima, o trabalho de design no ícones do menu de tecidos. Em baixo, um exemplo dos filtros de pesquisa.

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Mas as vantagens da nova loja online não abrangem apenas o cliente. A feitiçaria da Wiz funcionou também com o intuito de permitir a fácil personalização do website por parte da própria Nomalism. Quer seja através de uma Homepage dinâmica – na qual a grelha, conteúdos e destaques podem ser configurados consoante a necessidade da empresa sem quaisquer conhecimentos técnicos – ou até mesmo dos diferentes mailshots que serão utilizados.

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A versatilidade da disposição dos destaques da Homepage.

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Por último, mas não menos importante e igualmente complicado: o desafio de integrar o sistema da loja online Nomalism com a plataforma PHC de gestão de stocks e facturação. Um desafio que é ainda maior quando temos em conta que esta plataforma não é de todo optimizada. Ou seja, para obter uma performance de carregamento rápido que se pretende numa loja online foi preciso muuuuito trabalho.

Após meses de desenvolvimento, o resultado não poderia ser mais satisfatório. Uma manta de retalhos transformada num tecido com selo Nomalism, que aliou o design de Susana Carvalho, Diana Mota e José Sobral ao talento dos coders Tomás, Filipe e Gonçalo, com o projecto a ser orientado pelo João Tiago.

Quem diria que os Wizards têm futuro nos têxteis?

Aqui na WIZ somos loucos por música.

Por isso, nesta minha estreia aqui no blog, não podia deixar de vos falar de um dos nossos mais recentes projectos: o Lusco Fusco.

Trata-se de um conjunto de concertos exclusivos que têm como objectivo apoiar as pequenas grandes bandas nacionais. Estes têm lugar durante o lusco fusco, a hora mágica do dia.

Para os mais distraídos, esta iniciativa marca a entrada de Gazela no universo musical. Como estamos a falar de uma marca que é especialista em grandes momentos, a combinação não podia ser melhor.

Foi por isso que desafiámos o nosso cliente a juntar-se ao Tradiio e, em conjunto, apoiar estes pequenos grandes talentos.

Para aqueles que ainda não conhecem o Tradiio, trata-se de uma plataforma 100% nacional que mistura conceitos como streaming e gaming, onde jogamos à procura de nova música (como se fosse a Bolsa).

Qual a melhor parte deste projecto? É que podemos terminar o dia da melhor forma, com um bom som, uma excelente vista e muitos brindes com Gazela.

Vejam só o primeiro vídeo com os Throes + The Shine em 4K (mega resolução):

Quando cheguei fui dos primeiros, não sei se esta malta se atrasa ou se isto é mesmo assim. O que importa é que deu para ver o espaço.

As pessoas começaram a aparecer e também as minhas primeiras impressões: pessoal simpático e bom ambiente.

Chega a hora de pôr mãos à obra e todos se chegam à frente para partilhar opiniões e conhecimentos. Não me faltam ajudas!
Já ando a criar o concept do meu projecto, mas a verdade é que cada vez mais vejo o quanto é complicado criar um de raiz. Quando penso que tenho tudo a ir pelo bom caminho aparece alguém a fazer questões às quais não sei responder.

Já vi que é assim que funciona, tenho acompanhado as diferentes equipas e o Bruno Gomes até me segredou que: é nas pausas para o café que se fazem os melhores brainstorms.

Gosto de trabalhar no Bairro Alto, é giro sim senhor… mas nunca pensei que subir a rua fosse o maior dos sacrifícios. O calor não ajuda nada, ‘tá claro.

Para terminar, o balanço é positivo. Para a semana há mais!

Nuno Fidalgo

A Wiz associa-se ao EDIT Open Day 2012 (sábado 8 Setembro) com o workshop “O briefing como gerador de negócio”.

Este evento é gratuito e está dividido entre manhã com conferências e tarde com workshops com vários e bonitos nomes da nossa indústria.

É necessária pré-inscrição. Vejam o programa todo aqui.

11.04.12
#makeitcount

#makeitcount, a campanha da Weiden & Kennedy London e da AKQA para a Nike está rapidamente a tornar-se mais um sucesso nas redes sociais.

A campanha de publicidade pode ser vista aqui,

e o filme mood lançado pela Nike abaixo.

Mas o que tem criado hype e levado a campanha mais longe (i.e a um público mais mainstream e com um ângulo mais lifestyle e menos atleta geek) é o filme criado pelo Casey Neistat, youtube filmmaker, vendido nos media como um output rebelde (toque de génio). O filme mostra o produto no início (pulseira Nike Fuel) e o resto é história. Ou melhor, o resto é o que qualquer um de nós gostaria de fazer. Juntam-se as citações da humanidade que funcionam como fuel e a meio do filme já estou a encomendar a pulseira.

Cria-se um elo emocional ainda mais forte, mais transversal e mais fun.

Make it Count people. Just Do It.

Os vencedores do primeiro ano do Facebook Studio Awards, um prémio criado pelo Facebook que distingue as melhores campanhas criadas na plataforma:

Grande Prémio: Small Business Saturday 2011, da Digitas & CB&B para a American Express (case).

Nike, Intel, Skittels, Wrigley, são algumas das restantes marcas distinguidas. Destaque pessoal para o case da Corrida Nike SP*RJ 2011.

Site Facebook Studio

Os excertos que interessam da carta de Mark Zuckerberg:

The Hacker Way

The Hacker Way is an approach to building that involves continuous improvement and iteration. Hackers believe that something can always be better, and that nothing is ever complete. They just have to go fix it — often in the face of people who say it’s impossible or are content with the status quo.

Hackers try to build the best services over the long term by quickly releasing and learning from smaller iterations rather than trying to get everything right all at once. (…). We have the words “Done is better than perfect” painted on our walls to remind ourselves to always keep shipping.

Hacking is also an inherently hands-on and active discipline. Instead of debating for days whether a new idea is possible or what the best way to build something is, hackers would rather just prototype something and see what works. There’s a hacker mantra that you’ll hear a lot around Facebook offices: “Code wins arguments.”

The examples above all relate to engineering, but we have distilled these principles into five core values for how we run Facebook:

1) Focus on Impact
If we want to have the biggest impact, the best way to do this is to make sure we always focus on solving the most important problems. It sounds simple, but we think most companies do this poorly and waste a lot of time. We expect everyone at Facebook to be good at finding the biggest problems to work on.

2) Move Fast
Moving fast enables us to build more things and learn faster. However, as most companies grow, they slow down too much because they’re more afraid of making mistakes than they are of losing opportunities by moving too slowly. We have a saying: “Move fast and break things.” The idea is that if you never break anything, you’re probably not moving fast enough.

3) Be Bold
Building great things means taking risks. This can be scary and prevents most companies from doing the bold things they should. However, in a world that’s changing so quickly, you’re guaranteed to fail if you don’t take any risks. We have another saying: “The riskiest thing is to take no risks.” We encourage everyone to make bold decisions, even if that means being wrong some of the time.

4) Be Open
We believe that a more open world is a better world because people with more information can make better decisions and have a greater impact. That goes for running our company as well. We work hard to make sure everyone at Facebook has access to as much information as possible about every part of the company so they can make the best decisions and have the greatest impact.

5) Build Social Value
Once again, Facebook exists to make the world more open and connected, and not just to build a company. We expect everyone at Facebook to focus every day on how to build real value for the world in everything they do.

17.11.11
UNHATE

UNHATE.

A nova campanha da Benetton que marca o regresso da marca ao discurso polémico que tanto nos fez pensar nos anos 90. Unhate, don’t hate. Uma campanha conteúdo que puxa pela vontade de cada um para fazer um statement social e político.

Num mundo como o nosso, com tantas coisas boas e más, com tanta manifestação e ocupação, com tanto poder social e tanta mudança de paradigma, UNHATE parece simples e demasiado complexo ao mesmo tempo.

Questões políticas à parte, a campanha segue os padrões normais. Um conteúdo muito polémico, gerador de cobertura mediática, apropriado pelos cidadãos e partilhado via rede sociais, amplificando os canais, a visibilidade e a mensagem. Tornado-se a mensagem cada vez mais forte pela apropriação dos meios.

McLuhan afirmou, em 1967, que o Meio é a Mensagem. Não sonhava ele na altura, a importância da Media Social. Mais ou menos que 40 anos depois, a Media Social tornou-se incontornável. E mais do que amplificar a mensagem, credibiliza-a ou descredibiliza-a, impactando a mensagem.

Vejam aqui o site da Fundação UNHATE, o que se anda a dizer no twitter #unhate, as notícias (o Vaticano decidiu agir judicialmente contra a marca, dando ainda maior visibilidade à campanha) e a Kiss Wall.

 

O reforço da época Novembro-Dezembro 2011 da Wiz Interactive chama-se Sido (à esquerda) e veio da Dinamarca. Demonstrando como os nórdicos são pessoas simpáticas, hoje o Sido trouxe o Mathias (à direita) para nos vir conhecer. Vai ser um mês de intenso treino antes de regressar à Dinamarca.

Welcome Sido! And good luck :)